segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vida em Comunidade

Os homens atualmente têm dado demonstrações de não saber viver em comunidade.

Lembrando que comunidade é congregação, sociedade, parceria.

Já os animais vivem muito bem em comunidade, têm-se como exemplos, as abelhas, as formigas e as aves migratórias que revezam o líder para não cansar apenas uma ave.

Está na hora do ser humano, chamado animal racional despertar e enxergar que os animais respeitam muito mais a vida em comunidade.

Hoje se briga por espaço na garagem, por causa de animais domésticos, por causa de barulho, etc.

Os animais seguem suas regras e conseguem conviver. Já os homens estabelecem suas regras (regimentos dos condomínios, estatutos das associações de moradores, lei orgânica do município, constituição estadual e federal entre outras leis), mas não possuem capacidade de respeitá-las e segui-las.

Na década passada percebia-se que esta era uma atitude de poucos. Hoje em dia, infelizmente e vergonhosamente, constata-se que alguns gatos pingados estão dispostos a seguir “deveres”, respeitar os “direitos” e resolver conflitos de forma civilizada.

Qual o resultado deste tipo de ação?

O resultado é a desordem generalizada, vandalismo gratuito e muito desrespeito.

O pior é que os adultos que fazem estas barbaridades servem de exemplo para as crianças que estão crescendo e vivenciando atos equivocados acreditando que tudo isso é natural.

Enquanto isso, no cinema, filmes apresentam a preocupação da raça humana em não ser dominada por seres tidos como superiores (robôs ou alienígenas). Entretanto, na vida real, ao não saber ter uma vida em comunidade, a grande preocupação deveria ser o próprio homem.

Não se discute que há uma evolução tecnológica, mas na inteligência emocional, mais precisamente na área comportamental do relacionamento interpessoal pode-se dizer que há evidencias suficientes para concluir que o ser humano está regredindo.

São conflitos nas empresas, discórdias em condomínios, guerra entre povos que demonstram tal regressão.

Porém há esperança que aqueles que sabem viver em sociedade repassem para seus filhos o significado da vida em comunidade e que um dia eles acordem e sejam a maioria, trazendo ordem a esta situação caótica.

José Ricardo Corrêa Maia

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